ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL KIOKUSHINKAIKAN KARATE

A ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL KYOKUSHINKAIKAN KARATE

Em 1957, Oyama funda a International Karate Organization Kyokushinkaikan (Associação da Extrema Verdade), em margem a outras organizações japonesas de Karate. Oyama detestava o “Business-Karate" e os permanentes desentendimentos da Japan Karate Association: Na época do primeiro campeonato mundial, decidi manter as competições no Ginásio destinado a Artes Marciais (Budo-kan) em Tóquio, porque de todos os imóveis disponíveis era o único capaz de acomodar mais de 10 mil espectadores que sabíamos viriam assistir as competições (em outra ocasião usamos um Ginásio Municipal com capacidade para 1.300 pessoas).

O recinto lotou e cerca de 5 mil pessoas viram-se impedidas de entrar, na porta, por falta de espaço. Entretanto, notificaram-nos que o Ginásio Budo-kan não nos iria ser alugado. Corri para saber o motivo e ouvi de um jovem empregado, que nosso pedido havia sido recusado por acharem que o Karate Kyokushinkaikan não era um Karate legítimo. Perguntei então que justificativa havia para isso e o serviçal me disse que era o numero de adeptos de uma escola de Karate que determinava sua legitimidade.



Acrescentou que considerava determinada escola verdadeiramente legítima e ficou muito embaraçado quando lhe fiz notar que o maior número de público que aquela escola era capaz de reunir em Torneios e Campeonatos era cerca de 3 mil pessoas, enquanto o Karate Kyokushinkaikan atraia mais de 10 mil pessoas. Percebendo que o número de publico não ia justificar a recusa do Budo-kan, o interlocutor me disse que não podia nos alugar a sala porque durante nossos Torneios derramava-se sangue. Mas sangue era também derramado nas competições de Boxe que o Budo-kan nunca havia hesitado em permitir nas suas dependências. Mais tarde, verifiquei que um poderoso dirigente de outra associação de Karate estava por trás desse incidente. Alguns anos antes, havia nos oferecido uma grande ajuda financeira se nossa organização se filiasse a tal associação, mas eu recusara... "


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